é jamais olhar pra trás.’
Foi o que disse a voz
uivante da sensatez.
Mas eis que o passado atroz
ao meu olhar se desfaz,
pulverizando-se. Zás!
Vira uma nuvem de giz.
Antes, durante, após,
existiu só esta paz
envolvida em pó-de-arroz
que nem em sonho supus.
Da névoa, dos cafundós,
os amigos que não fiz
surgem todos de uma vez.
Do livro O olho itinerante, de Jorge Emil, Editora Record, 2012
Um comentário:
ei Jorge!!! te achei!!! me emociono com suas poesias. Amo vocês! minha familia!
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