segunda-feira, 28 de julho de 2008

Me perdoo por me trair


Oco em mais de uma ocasião,
me deixei tragar pela areia, movediço.
Depois, a exaustão de emergir e emergir
com a sede dos renascidos. Não guardei forças
para julgar-me e punir-me. Por isso
fiquei forte para buscar solo firme.


Do livro O olho itinerante, de Jorge Emil, Editora Record, 2012

Um comentário:

Cyncyn disse...

meu querido!
amo seu blog! to pondo nos meus favoritos!
roubei um poema seu e pus no meu...